/bra/ Fio Brasileiro

Edição malvadona

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Primeiro por xtosa.

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>luizmottblog.wordpress.com/artigos-em-revistas-e-jornais-12/
>Insisto: não havendo nenhuma prova da heterossexualidade de Zumbi, apresento aqui quando menos cinco pistas que sugerem que provavelmente Zumbi dos Palmares era “chibungo” (termo de origem angolana, corrente na Bahia atual, sinônimo de homossexual masculino).
>Tais indícios juntos valem mais do que documento nenhum sobre sua improvável heterossexualidade.

Primeira pista: não há evidência alguma comprobatória que Zumbi teve mulher ou filhos. Para um grande chefe guerreiro, a poligamia era privilégio indispensável. Ganga-Zumba, tio putativo de Zumbi, teve três mulheres, sendo duas negras e uma mulata. Porque Zumbi abriria mão deste cobiçado prêmio, considerando que devido à carência de mulheres, os quilombolas da Serra da Barriga tinham de contentar-se com uma mulher para vários homens? Como informa o historiador negro Joel Rufino, “os brasileiros sempre acreditaram que os negros famosos e ricos devem se casar com brancas”, tanto que autores mais românticos inventaram uma mulher branca para o líder dos Palmares. ”Legenda romântica…” conclui o mesmo autor.

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Segunda pista: Zumbi era conhecido por um intrigante apelido: SUECA. Esta informação é confirmada por Clóvis Moura, outro respeitado historiador negro. Segundo o dicionarista Morais, que viveu em Pernambuco no século seguinte à epopéia palmarina, “sueca” já naquela época tinha o mesmo significado de hoje: “mulher natural da Suécia”. Por que um negão, valoroso guerreiro, seria chamado por nome feminino? Debaixo deste angu tem carne! Nesta mesma época encontramos alguns homossexuais denunciados à Inquisição Portuguesa que também eram chamados por apelidos femininos: “A Galega”, “A Bugia da Alemanha“, inclusive um sodomita negro do Benin que apesar do nome batismal de Antônio, jogava pedra em quem não o chamasse de “Vitória”. “Sueca” é apelido mais adequado para um hétero ou homossexual?

Terceira pista: Zumbi, que ficou coxo num acidente de batalha, descendia dos Jagas de Angola, etnia onde a homossexualidade tinha numerosos adeptos, os famosos “quimbandas”, conforme atestam contemporâneos da guerra dos Palmares, entre eles o Padre Cavazzi e o Capitão Cadornega. Se até em sociedades repressivas e anti-homossexuais o homoerotismo tem batalhões de adeptos, nada mais lógico que também no quilombo de Palmares, onde havia grande falta de mulheres, os “quimbandas” fossem aceitos com naturalidade, como ocorre em muitas comunidades onde há desequilíbrio dos sexos, e que Zumbi também fosse amante de um deles.

Insisto: havendo xtosas por aí, não se tranque em casa.

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Quarta pista: Zumbi, descrito como possuidor de “temperamento suave e habilidades artísticas”, antes de fugir para o mocambo, até os 15 anos, foi criado pelo Vigário de Porto Calvo, Padre Melo, referido como “afeiçoado a seu negrinho”. Ora: nos tempos inquisitoriais a homossexualidade era chamada, com razão, de “vício dos clérigos”, tantos eram os padres envolvidos com as práticas homossexuais. 1/3 dos condenados pela Inquisição pelo pecado de sodomia eram padres. Muitos destes tendo como cúmplices exatamente seus escravos , crias da casa. Os retornos de Zumbi à casa de “seu” padre, depois de tornado quilombola, revelam uma relação profunda que superou as diferenças de raça, classe e idade. “Diz-me com quem andas, que direi quem és…” diz o ditado popular.

Quinta pista: dizem os estudiosos que Zumbi, ao ser preso e executado, a 20 de novembro de l695, foi degolado “sendo castrado e o pênis enfiado dentro da boca”. Macabra coincidência: o Grupo Gay da Bahia dispõe de um volumoso dossier de assassinato de homossexuais brasileiros, em que constam 5 gays, dois em Alagoas, o mesma região onde castraram Zumbi, que foram encontrados mortos exatamente como o chefe quilombola: com o pênis dentro da boca. Uma forma antiga e simbólica de humilhar os “falsos ao corpo” que por não terem usado adequadamente seu falo, tornaram-se merecedores de engoli-lo na hora da morte.

Relato do pesquisador negro homosexual Tedson, sobre o banheirão em Salvador
>O fluxo ascendente nesta parábola cor x status está no sentido do branqueamento. O tipo branco, loiro e de olhos claros é absolutamente desejado, sendo disputado entre todos. Ainda assim, esse tipo é pouco comum

>Os exemplos são diversos e a experiência em campo ainda mais me fortaleceu as conclusões sobre a coisificação do corpo negro.
>Tanto e de tal forma, que a fala de um músico, negro, cabelos Black Power, 35 anos, homossexual assumido, militante do movimento negro, adepto da pegação nos sanitários da Região da Estação da Lapa levou-nos à seguinte constatação:
>O que me deixa mais indignado é esse lance que acontece aqui no ‘banheirão’ e nos lugares gays também
>essa coisa de
enxergar nós negros como ativos e pauzudos, >quando a gente diz que curte ser passivo a galera se espanta e rejeita

>pouco comum
enquanto isso um estudo da Paraiba afirma
>>Os negros, apesar de maioria nos banheiros,

Se quser comunicar algo de forma doce (com amor), faça-o cantando.

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>noticiapreta.com.br/a-colonizacao-e-a-criminalizacao-da-homossexualidade-africana/
>Ao contrário do que tantas vezes escutamos, a homossexualidade, tanto masculina quanto feminina, não chegou a Angola através da colonização europeia.
>Tem fortes raízes nas diferentes tradições africanas.
>O que chegou a Angola, isso sim, foi a homofobia, praticada sobretudo pela Igreja Católica.
>Os homossexuais foram violentamente perseguidos pela Inquisição em Portugal e Espanha e em quase todas as respectivas colônias.
>Muitas das vozes conservadoras que hoje, em Angola, se insurgem contra os homossexuais, replicam na verdade este ódio antigo.
>São pessoas com a mente colonizada por séculos de um preconceito forjado na Europa”

corpo de 20, cara de 30
that's weird, senpai

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Amanhã é dia de presenciar a reinvenção do cinema. É dia de The Batman :fire:

Tucker na academia.

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Vou fazer um café.

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>O Grupo Gay da Bahia (GGB) é uma organização não governamental (ONG) voltada para a defesa dos direitos dos homossexuais no Brasil.
>Fundada em 1980, é a mais antiga associação brasileira de defesa dos gays ainda em atividade.
O estado mais negro do Brasil e um dos pioneiros no ativismo LGBT
Alex cornão não aceita que tem gays de todas as cores

isso é real???

Bom dia, /lus- opa, /bra/. Acordei 6 horas da manhã e estou me sentindo até que bem. Espero que hoje seja um dia produtivo.

Para Deus tudo é possível.

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post #19 por femboy fofinho

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Horseface

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